Vocês sabiam que quando a Escola de Samba Tucuruvi resolveu homenagear os Nordestinos, em São Paulo recebeu vários E-mails com ameaças? Preconceitos abomináveis e outras coisas mais?
O que seria o Brasil, sem ufanismo algum, sem esses caras. Eu poderia enumerá-los por ordem de importância e/ou por ordem de atividade. Resolvi somente citá-los, porque o Nordeste não precisa entrar em ordem alguma.
Abreu e Lima, o Conde da Boa Vista, Felipe Camarão, Henrique Dias, André Vidal de Negreiros, Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Tobias Barreto, Zumbi dos Palmares, Antônio Conselheiro, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Castro Alves, Pedro Américo, Gilberto Freire, Augusto dos Anjos, Câmara Cascudo, Epitácio Pessoa, João Pessoa, João Café Filho, José Américo de Almeida, Agamenon Magalhães, Etelvino Lins, Graciliano Ramos, José de Alencar, Celso Furtado, Raquel de Queiroz, Gilberto Freire, Renato Caldas, Ariano Suassuna, Padre Cícero, Lampião, Luiz Gonzaga, Sivuca, Jackson do Pandeiro, Hermeto Pascoal, Valdemar de Oliveira, Mestre Capiba, Jota Soares, Mauro Mota, Alfredo da Gama, Renato Aragão, João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Anísio, Arnaud Rodrigues, Lula e tem muito mais. Não vou conseguir citar todos.
O que seria do Brasil sem essa gente? O Nordeste, queiram ou não, foi e ainda é o berço cultural do Brasil, respeitando o Rio de Janeiro que produziu a figura maior: Machado de Assis, além de Olavo Bilac.
Respeitemos as diversidades; as diferenças. Aí seremos um país normal.