A MOITA DO MOITA

A MOITA DO MOITA

Eu só não quero é ter remorso.

19 setembro 2009

Compra de caças e submarinos.

Particularmente adoro a tecnologia francesa, não é à toa que em 1952 a Citroen fabricou comercialmente o primeiro carro com suspensão regulável automática.

O perigo é, qualquer que seja o fornecedor, não haver repasse de toda tecnologia, ou pior ainda introduzirem chips “secretos” que posam desativá-los à distância.

Sadam havia comprado 38 radares, porém quando os americanos invadiram o Iraque com um toque num botão na cabine de um caça americano, todos os radares foram desativados. Sadam ficou virtualmente cego.

Outro exemplo comprovado foi o da Argentina que comprou mísseis Exocet, fabricados pela MBDA, companhia que pertence aos quatro grandes da Europa (França, Inglaterra, Alemanha e Itália) e que na guerra das Malvinas não explodiram.

Os Exocets foram desativados pelos ingleses ao se aproximarem das ilhas.
O único que explodiu foi o que caiu, por pura casualidade, na casa de explosivo de um navio inglês. Ironicamente explodiu em conseqüência da explosão das armas do inimigo.

O Brasil não era nem para ter Forças Armadas, nos moldes da Suíça e com uma grande vantagem. Quem teria coragem de invadir o Brasil deste tamanho? Invadiria, mas não ocuparia. Os americanos, por exemplo, não conseguiram ocupar o minúsculo Vietnã!
Só o fato de invadir e não poder ocupar já dissuade qualquer um. Mas isso já é tema para outra conversa.

Já que temos armada, esses equipamentos militares já deveriam ser fabricados aqui mesmo.

A questão é simples, enquanto fabricamos carros, os países ditos do primeiro mundo fabricam os robôs que fazem os nossos carros. Tome esse exemplo e imagine quando chegarmos lá, eles já estarão na frente, provavelmente no primeiríssimo mundo. E assim sucessivamente em todos os setores e em todo o tempo.

Até a imaginação parece haver desertado do governo e do povo brasileiro, enquanto se transformar bolsa escola em bolsa esmola com o aplauso e a aprovação do povo, não vislumbraremos a importância do CONHECIMENTO.

E enquanto não despertarmos para e perseguirmos o conhecimento e continuarmos acelerando um crescimento retrógrado, financiando sonhos ditatoriais nos países vizinhos e sonhando com uma cadeira no tal Conselho da ONU, não sairemos do atraso.

Enquanto o Brasil não arregaçar as mangas e os bolsos para investir e se dedicar a educação, ciência e tecnologia será sempre refém dos outros e estaremos eternamente em desenvolvimento, sem alcançar nunca o chamado primeiro mundo.

Essa é, hoje, a nossa destinação histórica.