A MOITA DO MOITA

A MOITA DO MOITA

Eu só não quero é ter remorso.

31 agosto 2009

Pré-Sal

O governo Lula continua agindo no sentido de ditadura esquerdista como, de resto, os vizinhos sul-americanos.

Lula precisa trocar o seu Ministro da Casa Civil. Porque não sei se Lula quer ou não quer a "ditadura do proletariado" (que coisa mais fora de moda!), mas invariavelmente a pessoa que se senta na cadeira daquele Ministério quer.

O Zé Dirceu a perseguiu com unhas e dentes. Seguiu todos os passos que a cartilha da ditadura de esquerda precisa seguir para se estabelecer sem revolta armada:

- Desarmar a população. Vocês se lembram. Plebiscito.
- Calar a imprensa. Vocês se lembram. Tentativa de se criar a ANCINAV.
- Fechar o Congresso. Vocês se lembram. Berzoine tem isso em mente até hoje.

Mas para fechar o congresso é preciso, primeiramente, desmoralizá-lo. É o que estão fazendo e com certa habilidade:

Mensalão.
Renan e os pagadores de pensão da sua filha.
Sarney não sai porque Lula não quer. Não quer porque Dilma não quer. Dilma não quer porque serve à desmoralização do Congresso.

Agora vem o Pré-Sal, um retrocesso nas privatizações. Por quê?
Porque a ditadura de esquerda só se ampara na privatização do Estado na mão da Nomenklatura.

Alguém pode dizer: Você ta vendo chifre em cabeça de cavalo. Pode ser, mas em todos os países que ela se estabeleceu seguiu esta cartilha e a última peça da cartilha foi a estatização.

O engessamento da reserva do Pré-Sal à Petrobras, só vai retardar a sua exploração e aumentar o seu custo final, pela ausência pluralista e infinita da concorrência.

Ainda bem que conseguimos empacar as duas primeiras normas da cartilha.
Dissemos não ao plebiscito do desarmamento e dissemos não a ANCINAV.

Ta na hora de dizermos NÃO a estatização do Pré-Sal.

17 agosto 2009

Carlos Mink Prende os madeireiros de Santarém em cima de "Verdades, Mitos e Sacanagens"

Sou Engenheiro Agrônomo com especialidade geral em ecologia e específica em Agro Indústria. A intenção de me identificar não é a de querer aparecer, até porque não se aparece com isso, mas apenas a de esclarecer que ao ver tantos ignorantes no assunto levantando teorias em TVs e jornais com um descaramento descabido tratando de interesses velados e enganando a população, eu fico enojado e resolvi, não repetir o post, mas voltar ao assunto tentando complementá-lo.

Verdades

Cerca de 71% da superfície da Terra são cobertos por água salgada, o que corresponde a mais de 96% de toda água do planeta.

O que muita gente não sabe é que os oceanos são responsáveis por 97 % do oxigênio produzido no planeta Terra. Algas microscópicas e alguns animais chamados de plânctons consomem o gás carbônico, liberando grande quantidade de oxigênio.

A movimentação das águas permite uma distribuição homogênea desse gás essencial à vida. Os oceanos também têm grande importância no clima do planeta, influenciando na temperatura e umidade. A capacidade da água em reter calor faz dos oceanos grande regulador climático.

Seu patrimônio genético ainda é uma lacuna nos livros e pouco se conhece sobre a vida dessa enorme reserva biológica. Acredita-se que cerca de 80 % das plantas e animais do planeta vivam nesse fascinante ambiente.

A vida nasceu nos oceanos e se tiver de se extinguir, por culpa nossa, somente se extinguirá, se inviabilizarmos os oceanos.

Verdades e Mitos

A floresta (plantas) durante o dia faz a fotossíntese, isto é, absorve gás carbônico, transformando-o em (lenho) madeira e expele o oxigênio. (Captura de carbono).
Durante a noite, ela respira, ou seja, faz exatamente o inverso, absorve o oxigênio e expele gás carbônico.

A captura de carbono, tranformado em lenho, só se dá na fase de crescimento da árvore. Em florestas maduras como a amazônica isso só ocorre na árvore nova que estiver substituindo uma madura que morreu.

Como em torno do equador o dia tem praticamente a mesma duração da noite, todo o oxigênio que ela produz durante o dia, ela mesma consume durante a noite. Portanto a floresta equatorial depois de adulta é um um ciclo fechado de produção e consumo de oxigênio.

Nunca mais me digam que a Amazônia é o “pulmão do mundo”. Até porque a expressão soaria errada, já que o pulmão só produz e expele gás carbônico. Aquilo que também expele oxigênio não poderia ser chamado de “pulmão”.

Podem desmatar a floresta Amazônica, completamente, que o prejuízo virá pela ausência de sua biodiversidade, mas nunca por falta de oxigênio.

A planta é um ser vivo, nasce, cresce se reproduz e morre. Isto é verdade. O mito está em se afirmar que não se deve cortar mais árvore alguma para se evitar a emissão de gás carbônico para atmosfera. Ao contrário, se deixá-la morrer naturalmente, na sua decomposição pelas bactérias saprófitos, todo carbono acumulado na arvore, como (lenho) madeira, será emitido para a atmosfera, do mesmo jeito como se fora queimada.

Por que não cortar e aproveitar a árvore quando ela estiver completamente madura antes de morrer. Isso seria explorar com racionalidade. Ela seria transformada em cama, tamborete, mesa e cadeira de balançar que dificilmente seriam queimadas ou decompostas, preservando o carbono como lenho onde estaríamos sentados ou deitados.

Inclusive, se eu corto a árvore que sei que está prestes a morrer, eu tenho a possibilidade de determinar pra que lado ela cairá matando Imbaúbas ou Palmeiras que se reproduzem com rapidez. Agora se a deixo morrer, uma Castanheira de 120 anos ela cairá para o lado que der e pode matar um Mogno ou outra Castanheira de 30... 40 anos que não estariam prontas pra serem abatidas.

Não falei em desmatar tudo e atear fogo. Agora não traduzir essa exploração racional em favor do homem, é achar que o homem não é importante.

“O mundo está repleto de maravilhas criadas por Deus, mas a maior maravilha é o homem.” (Sófocles).

Sacanagens

Os ingleses e nórdicos começaram na década de 70 a divulgarem que as florestas tropicais e a Amazônia, principalmente, eram o pulmão do mundo. Tudo orquestrado para desviar a atenção do mundo para a poluição exagerada que eles faziam e ainda fazem no Mar do Norte, com a exploração de petróleo.

Lembra dos 97% do oxigenio produzido pelo mar? Sabem de onde vem os 3 % faltantes? Vêm das florestas do norte, (as deles) onde o período que o dia é maior que a noite elas produzem excesso de oxigênio e no período que a noite é maior que o dia, vem o frio. Elas perdem as folhas e não produzem nem uma coisa nem outra. Além de serem, na maioria, florestas plantadas e exploradas economicamente com renovação constante e árvores em fase de crescimento.

Então eles destroem as verdadeiras fontes de produção de oxigênio e ainda botam a culpa em nós. E nós muito ignorantes ainda brigamos juntos com eles. Mas a maior sacanagem é querer que paremos de explorar racionalmente a Amazônia, e a clara intenção de governos e ONGs estrangeiras na tentativa de internacionalizar a Amazônia.

A Amazônia já é o lugar que tem o maior numero de ONGs estrangeira do mundo. Já existem até milionários suecos e ingleses querendo e já conseguindo comprar extensas áreas de terras na Amazônia legal.

O objetivo principal e velado é explorar, no futuro, os infinitos e incalculáveis fármacos que a adversidade botânica daquela região pode produzir. Ali não está o “Pulmão do Mundo”, mas, provavelmente a cura de todas as doenças já conhecidas, do mundo.

Curas essas que deverão aparecer somente quando a Amazônia for internacionalizada, como sonham, principalmente, os europeus.

Agora “juntou a fome com a vontade de comer”, o ignorante do Lula chamou o ignorante, ecologista de botequim, verde histérico e maluco do Carlos Mink para, de forma ingênua (não acredito em má fé), burramente, fazer oficialmente o jogo dos Nórdicos.

Eles devem estar morrendo de rir.

16 agosto 2009

Outro dia, o extraordinário Blog Duelos Literários sugeriu que fizéssemos versos, de qualquer natureza ou estilo, sobre um tema interessante:
“O filho que não nasceu”.

E a minha contribuição foi a seguinte:

Minha mulher esperando
por sete meses seguidos.
Muitos nomes sugeridos
e a espera aumentando,
coração desfibrilando,
o cérebro no apogeu.
Até que aconteceu
a morte do prematuro.
Todo amor dedico, eu juro
ao filho que não nasceu.

Dois filhos, eu adotei
para ver se reparava
aquela tremenda trava
que com amargura fiquei.
Muito de bom encontrei,
dentre o que aconteceu.
A família esqueceu
daquilo parcialmente.
Dedico-os como presente
ao filho que não nasceu.

05 agosto 2009

Carta aberta ao Senador Fernando Collor

Prezado Senhor

No episódio de ontem no Senado, concluí que fétido, como disse Jarbas Vasconcelos no passado, é pouco.

Apesar do seu segundo discurso, histórico e esclarecedor, ter sido uma peça de retórica e de equilíbrio, o seu primeiro foi um desastre.

O senhor bufava, talvez por problemas cardíacos ou por raiva.
O fato é que criou um discurso mais afeito à época de Arnon de Melo, seu pai.

As discussões foram criadas, desde que o homem começou a falar, para fazer ou desfazer intrigas, fazer acordos e/ou negócios. Para estabelecer regras comuns, ou até pra namorar.

A fala não foi feita para a agressão. Para agressão foram feitas armas.

A falta de diálogo, senso de equilíbrio e inteligência emocional foi o que levou o Governador Silvestre Péricles de Góis Monteiro a pintar o Palácio do Governo de Alagoas com merda da sua própria fossa séptica quando teve que entregá-lo a seu pai, adversário recém eleito Governador de Alagoas em 1951.

Em 04 de dezembro de 1963, Arnon de Mello seu pai, Senador, atira em Silvestre Péricles, também Senador e mata um terceiro, José Kairala. Não sei o motivo e nem me interessa.

Somente posso atribuir os dois fatos, à ausência de instrução dos dois, em termos de educação sobre a ciência e a arte de discutir.

Ontem, no meu sofá, fiquei constrangido ao ouvir o senhor mandar seu colega, mais ou menos, “engolir o que disse e digeri-lo como quiser”.

Lembrei-me do meu pai que me disse: “AI! DO PAI QUE NÃO SEJA SUPERADO PELO FILHO”. Não sei se a frase é dele, mas foi dele que ouvi aos onze anos.

E concluo que como seu pai, que atirou em Silvestre Péricles, o senhor não o superou, tanto que no século seguinte, ameaçou o Senador Pedro Simon a engolir as palavras ditas, se não, o senhor seria capaz de trazer fatos novos a sociedade brasileira.

Pergunto: que fatos novos? Enlamear a biografia do Senador?Atirar em Pedro Simon?

A ameaça é arma dos covardes. Sou do Rio Grande do Norte, não alagoano e por isso sem interesse nenhum na política daquele Estado.

Desculpe-me Fernando Collor de Melo, fui seu eleitor, defendi o senhor até depois da última hora, espero uma resposta. Mas nunca uma ameaça, como a que o senhor fez ao Senador gaúcho.
Acho que o senhor é uma boa pessoa. Mas eu estava esperando, num esforço, por vezes, sacrificado e anônimo que o senhor tivesse superado o seu Pai.

Mas ontem fiquei na dúvida.