Políticos

Sempre tive e sempre terei o maior respeito por São Paulo e pelo Rio de Janeiro. Foram e são as locomotivas brasileiras, em quase todos os sentidos. Porem, esses estados tem uma predileção por elegerem deputados que terminam não se adequando muito ao que se denomina de postura parlamentar.

É evidente que todos precisam ser representados no Parlamento. Não tenho dúvidas.

Entretanto esses seguimentos, nesses dois estados, poderiam se representar, elegendo deputados mais afinados com suas causas e com o traquejo da dialética que só ajuda a quebrar barreiras e conseguir, com mais facilidades, adesões aos seus projetos.

O que vemos, historicamente, é ser votado o rinoceronte Cacareco, o macaco Tião, numa afronta clara de protesto muito mal feito.

Quando não, elegem pessoas de comprovada honestidade, boa índole, sinceridade como Clodovil, o Cacique Juruna, Aguinaldo Timóteo, mas que talvez pelo excesso de franqueza e impulso e falta daquele traquejo político, não se enquadrem no eficaz debate parlamentar e terminam causando estragos a consecução dos objetivos dos seus representados.

“As mulheres se tornaram ordinárias; trabalham deitadas e descansam em pé.”
“Esse assunto não diz respeito à senhora. Digamos que uma moça bonita se ofendesse, porque ela pode se prostituir. Não é o seu caso. A senhora é muito feia”.
Frases do Deputado Clodovil Hernandes, em discussão com a Deputada Cida Diogo.

Esse tipo de diálogo é inadmissível em qualquer ambiente e muito mais punível no Plenário da Câmara.

Política é para políticos. O que é urgente “nestepaiz” é se escolher os bons políticos. Ou eles surgirem.