A MOITA DO MOITA

A MOITA DO MOITA

Eu só não quero é ter remorso.

31 dezembro 2006

O Comunismo, hoje, chamado de Socialismo.

Pois bem o comunismo nunca deu certo em país nenhum de continente algum e em época nenhuma.

Depois que o Leste Europeu e até a China se desvencilharam do comunismo, a América Latina resolveu experimentar o comunismo.

O inteligente aprende com seus erros e o sábio aprende com os erros dos outros.

A América do Sul, elegendo Chaves, Lulas, Evos, Ortegas e reverenciando os Fidel Castros do mundo, nem é inteligente e muito menos sábia.

No Brasil a situação é muito pior porque se elegem Lulas, não pela ideologia que prega, mas pela esmola que dá.

Vamos perder 30 anos no bonde da história pra depois nos arrependermos. Tudo por falta de educação e formação básicas e por conseqüente desinformação.

É pena que eu não viva mais trinta anos para ver que tipos de comentários apareceriam neste Blog.

26 dezembro 2006

Feliz Natal

O Moita deseja a todos os amigos
um harmonioso e feliz Natal.
Cheio de ventura e muito especial
e que ilumine todos os abrigos

Que eles estejam todos bem consigo,
amando a todos aqueles que merecem,
aliviando a dor dos que aqui padecem,
protegendo-os sempre de quaisquer perigos

Para termos maior felicidade,
ver o Brasil tratar com igualdade
e fazer a felicidade do meu povo

Eu desejo na aura do alento,
que o Senhor Lula tenha o impedimento,
para ser, de fato, um Feliz Ano Novo.

19 dezembro 2006

Árvore abençoada

Hoje, Jesus já se preparava pra nascer
num cocho de estábulo que serviu
de berço, de amparo e merecer
ser a coisa primeira que Ele viu.
Imagino o orgulho que sentiu
a árvore que morreu pra lhe fazer.

Moita

15 dezembro 2006

A CIDADE DA BAHIA DE MAIS ENREDADA

Gregório de Matos (1623)

A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar a cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.

Em cada porta um freqüentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.

Muitos Sujeitos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.

Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia.

Naquela época a cidade da Bahia de Todos os Santos era o Brasil.

13 dezembro 2006

Dá pra entender?

O TCU rejeita a prestação de contas do PT e depois aprova a prestação de contas da campanha do candidato Lula.

No seu voto escrito, o relator Grossi diz que a dívida provada de 10 Milhões da campanha do candidato Lula foi assumida pelo Partido, no caso, PT com base na Lei da Nova Ação.


Meu amigo, um grande advogado, diz que no Código Civil, a Lei da Nova Ação só permite acontecer isso com sucessores.

Ora! O Partido não é sucessor do candidato. Eu, pelo menos, não entendo.
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Os políticos são reflexos das suas palavras.

Tiradentes: Dez vidas eu tivesse. Dez vidas eu daria.

Dom Pedro I: Independência ou Morte.

Epitácio Pessoa: Governar é construir estradas, caminhos para o futuro.

Vargas: Saio da vida para entrar na História.

Juscelino: Vou fazer o Brasil crescer 50 anos em 5.

Lula: Eu não sabia.

10 dezembro 2006

Recordar é bom

Estou repetindo esse assunto em face da descoberta de Lula de que o meio ambiente está travando o desenvolvimento do Brasil e da Amazônia. Como também a iminência anunciada da quebra do pescoço da Marina Silva.

Entretanto não é “repetindo” a matéria, mas repetindo o assunto.

A Amazônia está superlotada de Ongs estrangeiras capitaneadas pelo Green Peace que não querem o desenvolvimento do homem do amazonas e sim preservar a mata intacta.

Preservando os fármacos que lá existe, em abundância para explorações futuras quando a Amazônia vier ser “internacionalizada” como sonham.

Alegando que ela é o “pulmão do mundo”. Isso é a maior imbecilidade que alguém pode dizer.

De dia a floresta faz fotossíntese e a noite respira, de sorte que a floresta é um ciclo fechado, especialmente no equador, que o dia e a noite tem durações iguais. Portanto o oxigênio que a floresta Amazônica produz de dia consume de noite.

98 % de todo o oxigênio do planeta são produzidos pelos fitos e zôo plânctons dentro dos oceanos e mares. Porem como os ingleses e nórdicos estão poluindo o Mar do Norte na exploração de petróleo, tentam desviar seus malfeitos chamando a atenção para o falso “pulmão do mundo”.

Sou a favor da exploração racional da Amazônia, não do seu total desmatamento porque se perderia a biodiversidade que é um patrimônio INCALCULÁVEL.

Agora separando isso, quanto ao oxigênio da terra, mesmo o seu desmatamento total não afetaria nada. Quanto à biodiversidade, isto sim, seria uma perda irreparável e insuperável.

A arvore é um ser vivo: nasce, cresce, se reproduz e morre. Por que não cortar e aproveitar a árvore quando ela estiver completamente madura antes de morrer. Isso é explorar com racionalidade.

Inclusive, se eu corto a árvore eu tenho a possibilidade de determinar pra que lado ela cairá matando Imbaúbas ou Palmeiras que se reproduzem com rapidez.

Agora se a deixo morrer, uma Castanheira de 120 anos ela cairá pra que lado der e pode matar um Mogno ou outra Castanheira de 30... 40 anos que não estariam prontas pra serem abatidas.

Agora não traduzir essa racionalização em favor do homem, é achar que a árvore é mais importante que o homem. Mais importante do que o Amazônida.

“O mundo está repleto de maravilhas criadas por Deus, mas a maior maravilha é o homem.” (Sófocles).

05 dezembro 2006

Coletivo de borboleta

Assisti ao finalzinho do discurso do Senador Ney Suassuna e resolvi escrever sobre os males da educação no Brasil. Despreparo, distanciamento e carência de professores, conteúdo dos programas e o prudente etc.

Conteúdo.
Já caiu num exame vestibular a seguinte pergunta: qual é o coletivo de borboleta. Pois bem, você sabe? É Panapaná.

Quem era o escrivão da frota de Fernão de Magalhães?
Qual é o feminino de cupim? Você sabe? Nem eu.

Homework que a professora do meu filho de 13 anos lhe passou:
Descreva como era a Mesopotâmia.

- Eu vou dizer o que sei e você se vira pra pesquisar o restante. Disse-lhe.

A Mesopotâmia se localizava entre os Rios Tigre e Eufrates ou Eufrades que hoje seria, mais ou menos, a Síria e era habitada pelos Babilônios, Sumérios, Assírios e Caldeus. Os Caldeus se dedicavam mais as esculturas as artes... Pára pai, disse ele. Parei.

Fez uma pausa e...
- O Senhor já usou esses conhecimentos, pelo menos uma vez na sua vida profissional ou em qualquer outra situação?
- Não, meu filho.

Bem... Preciso discorrer sobre o resto?

01 dezembro 2006

Cordel

Luiz Campos *Poeta maior de Mossoró - RN e cordelista quando resolve ser.


Quando sortêro eu vivia
Era o maior aperreio
Devido eu ser munto feio
As moça num me quiria
Quando prum forró eu ia
Cum quarqué colega meu
Eles cunfiava n'eu
Ia bebê e dançá,
No fim da festa, arengá
E quem ia preso era eu!

E pra arranjá namoro
Eu toda vida fui mole
Cantei samba, puxei fole,
Usei um cabelo louro
A boca cheia de ouro
Chega briava de dia
Quando pr'uma festa eu ia
Cheirava cumo uma rosa
Mas se eu caçava prosa
As muié num me quiria.

Eu dizia é catimbó
Que arguém botou e num sai
Mamãe casou cum papai
Vovô casou cum vovó
Inté meu irmão Chicó
Munto mais fêi do que eu
Namorou, casou viveu
Cum duas muié inté
Só eu num acho muié
Que queira se enfregá n'eu?

Um dia Deus descuidou-se
E o satanás se esqueceu
Que Vicença olhou pra eu
Cum os zoião de bico doce.
Nossos zói se misturou-se
Cuma feijão cum arroz
Se abufelemo nós dois
Num amor tão violento
Que maiquemo o casamento
Pra quatro dias depois

No dia de se amarrá
Se arrumou eu e ela
Dei de garra da mão dela
Fui pra igreja casá
Cheguei nos pés do artá
Recebi a santa bênça
Jurei num ter desavença
Entre eu e minha esposa
O padre disse umas cousa
E eu fui vivê mais Vicença

Cheguei em casa mais ela
Fui logo me agazaiando
Que mermo eu ia pensando
Que ia drumí na costela
Vicença fez uma novela
Pru dento da camarinha
Quebrou os trocin que eu tinha
E me ameaçou na bala
Ela foi drumí na sala
E eu me lasquei na cozinha.

Danei Vicença no chão
Puxei a lapa de faca
Cortei-lhe o cós da casaca
E o elástro do calção
Vicença tinha razão
De num querê bem a eu
Num era cum nôjo d'eu
E nem pruque fosse séra
Sabe Vicença o que era
Era macho quinem eu!